Pages

domingo, 24 de outubro de 2010

Do nome Ana Mara


Rasga esses versos que eu te fiz!
Deita-os ao nada, ao pó ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Rasga-os na mente, se os souberes de cor,
Que volte ao nada o nada dum momento.
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!... (Florbela Espanca)
___________________________________
Devagar...
Preciso pensar no que dizer,
E elencar tuas qualidades raras:
Ser bela, palhaça, inteligente e portátil.
E escondê-las em versos
Onde incólume se faça teu ser pulsátil.
Às vezes difícil, etcétera e chata,
Mas não quero aqui expor reclamações alegres,
Nem comprar briga cara.
Quero apenas criar um pequeno poema,
Que tenha por título: Ana Mara.
Sei que com ele não lhe trago estética
E nenhuma bela poética.
O que lhe ofereço é apreço,
Que se esvaem em versos brancos, baratos, brocardos.
Mas sinceros...
De carinho repleto.
E por ser pequeno
Não mais me estendo.
Já tenho sono que consome
Por entre uma noite que esconde o lume.
Peço apenas desculpas por tão pobre poema,
Levar teu tão exuberante nome.
(Víctor Sousza)

Nenhum comentário:

Postar um comentário