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sábado, 4 de janeiro de 2014

Sambô



Um salve
a baiana Dona Canô,
a Negra do Sol
que joga Tarô,
a humanidade e  a beleza
de Brigitte Bardot,
ao Zé do Caroço,
ao meu Orixá Xangô,
ao samba de Arerê,
ao aço fundido do agogô,
ao choro da cuíca
a la Yorubá Nagô.
Vibre ao samba,
pois mente
quem finge que não sente
a batucada demente
de um samba cadente
e coro envolvente dos bandolins.
Mente quem não se enternece
Com o som estridente
De um reco-reco pungente
Ao reclamo descrente
Das conversas tristes de botequins.


Víctor Sousza (04/01/2014)

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