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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Amar: ironia, sexo, amor e poesia.



Sem privações 
Mergulho entre anseios,
Postergo todos os entendimentos normais.
Encontro minha maior altitude, dentro do sol no alto céu.
Busco sossego,
Busco estúrdias,
Busco bares,
Busco transgressões à Beira-Mar,
Busco a ínfima beleza efêmera de uma noite.
Desvaneço as raparigas que me trouxeram alegria.
Apagando as sombras dos seus passos,
Olvidando os encantos, dos teus cantos sob o amanhecer a luz do dia.
Amar: ironia, sexo, amor e poesia.
Do íntimo destino involuntário.
Das liberdades limitadas,
Dos pícaros sem nada.
De corações atômicos sem explicações.
Boemia, eis me aqui!
Pois, no meu antanho relembro os nódulos cálidos e as marcas,
E hoje o que cobiço ao mundo.
É aproveitar cada minuto.
Como nunca mais...
Amar: radioatividade hereditária nuclear. (Víctor Sousza)

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